segunda-feira, 26 de julho de 2010




Das histórias que nós, humanos, criamos para explicar o Universo, a que eu mais gosto, com certeza, é aquela que diz que a existência é obra do acaso. Eu acho muito bonito imaginar que nada previa a existência daquela roseira orvalhada na manhãzinha ensolarada, e que assim, por obra de muitos e muitos anos de acontecimentos fortuitos, essa roseira esteja lá, em cores, perfumes e veludos. Parecida com aquelas histórias de amores que começam não se sabe de onde, com pessoas que jamais se veriam se não fosse o atraso do trem.

(Imagem: Rosa Meditativa, Salvador Dalí)

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